domingo, 1 de dezembro de 2013

J10V15 - Shazzan

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J10V15 - CRONOLOGIA DA AIDS.

J10V15 - CRONOLOGIA DA AIDS.

J10V15 - AIDS NOS DIAS DE HOJE.

J10V15 - AIDS NOS DIAS DE HOJE.

Aids nos dias de hojePresentation Transcript

  • 1. AIDS nos dias de hoje Rodrigo Juliano Molina Infectologista Ambulatório de Falha Terapêutica Universidade Federal Triângulo Mineiro
  • 2. HISTÓRIA DA AIDS •LINHA DO TEMPO •Esse édesenvolvido o primeiro teste cientistas ••É o períodosurgir casos em os laboratorial Cientistas e a durante o qual a •Começampesquisadores começam homens ••para •O principais acontecimentos foram a •acreditam que surgimento de uma •O FDA americano aprova o uso do AZT detectarHIV passoue novaheterossexuais reconhecer o o o HIV no sanguedoença • homossexuais nos EUA dos macacos em nos EUA. • que •descoberta de outras drogas como a exemplo destrói o sistema imunológico do corpo, primeiro •parano Haiti eseus portadores consigam •(Zidovudina), protease. remédio contrahumanos.na África. Não se sabia a causa. • o HIV. • evitando que •os inibidores de ••No Brasil, para simples. A doençanotificada com combater infecções cada mulher também • afeta usuários de drogas injetáveis e pessoas •A epidemia se alastra na África e no mundo. •1926 - 1946 •1979 - 1980 • Aids, •1983 25 homens. •1987 existem • que fazem transfusão de sangue. •1987-2007 •Pré-testes da vacina para o HIV•1926 - 1946 •1959 •1979 - 1980 •Um homem • 1981 • 1983 •O1985 Kinshasa, é isolado morrevírus da AIDS no Congo • em •(ex-Zaire), de Aids. É o primeiro caso •simultaneamente na França e nos •comprovado do•Estados Unidos. mundo, •diagnosticado pelo sangue estocado. •São identificados doentes no Brasil. •1959 •1981 •1985 •Fonte: www.sistemas.aids.gov.br Ministério da Saúde.
  • 3. VIROLOGIA
  • 4. VIROLOGIA Ciclo de vida do HIVGenoma HIV: 10.000 pares de basesTaxa de erro aleatória na transcrição reversa: 1:1000Replicação rápida1 mutante para cada 10 vírus novosPatogêneses diversasDiferentes resistências a drogas
  • 5. •ADULTOS E CRIANÇAS VIVENDO COM HIV •ANO 2010 •América do Norte •Europa •1,3milhões •840 000 •Ásia •[880 000-2,2 milhões] •[580 000- 970 000] •2,3 milhões •[580 000- 970 000] •34 Milhões •Sul e •Caribe • Sudeste Asiático •200 000 •África •4,0 milhões •[190 000- 320 000] •[50 000-170 000] •22,9 milhões •21,7 – 27,7 milhões •América Latina •Oceania •1,5 milhões •54 000 •[1,3-2,5 milhões] •[50 000-170 000] •Fonte: Morbidity and Mortality Weekly Report, Aug. 11, 2011; vol 55: pp 841-854.
  • 6. EPIDEMIOLOGIA• Mais de 7 mil novas infecções pelo HIV por dia em 2010 – Cerca de 97% ocorreram em países de baixa renda – Cerca de mil ocorreram em crianças com menos de 15 anos – Cerca de 6 mil ocorreram em adultos com 15 anos ou mais, dos quais • Quase 48% em mulheres • Cerca de 42% entre jovens de 15 a 24 anos
  • 7. EPIDEMIOLOGIA
  • 8. •EVOLUÇÃO DA EPIDEMIA•Distribuição espacial de municípios com, ao menos, um caso de aidsBrasil, 1995 - 2009. •2004-2009 •2000-2004 •1995-1999
  • 9. PANORAMA ATUAL
  • 10. CRONIFICAÇÃO DA INFECÇÃO DO HIV
  • 11. A Nova Cara da AIDS
  • 12. A Nova Cara da AIDS •Revista Unesp Ciência - Out/2011 •www2.unesp.br/revista/?p=4095 •www.unesp.br/revista/24
  • 13. Heterossexualização Feminização Estabilização Pauperização InteriorizaçãoTendências daepidemia
  • 14. TRANSMISSÃO DO HIVAs principais formas de transmissão do HIV são: Contato Sexual Uso compartilhado de drogas intravenosas Transmissão perinatal (vertical) Acidentes com material pérfuro-cortante(ex.: profissionais de saúde) Hemotransfusão
  • 15. DIFERENCIAÇÃO LINFÓCITOS Auxiliares Linfócitos T Citotóxicos Células Tronco Supressores Linfócitos Plasmócitos B
  • 16. CÉLULAS ALVO DO HIV Células que apresentam o Receptor CD4 e os Co-receptores CXCR4 ou CCR5, entre elas: Linfócito Auxiliar T CD4+ Macrófagos Células Dendríticas
  • 17. INFECÇÃO: RESUMO DO DANO•Exposição ao HIV •Linfonodo regional •Ativação células T CD4+ e CD8+ •Depleção linfocitária intensa •LPS circulação•76% casos – 1 cepa sanguínes •Translocação•24% casos – 2 a 5 cepas bacteriana
  • 18. HISTÓRIA NATURAL Transmissão 2 - 3 semanas viral Síndrome retroviral aguda 2 - 3 semanas Recuperação + Infecção sintomática / AIDS Soroconversão média de 8 anos 2 - 4 semanas Infecção crônica assintomática ÓBITO
  • 19. A PROGRESSÃO DO HIVContagem de Células CD4 Carga ViralCélulas CD4+ Carga Viral (Cópias por ml)(Células/mm³) 1000 107 800 1º Fase 2º Fase 3º Fase 106 600 Infecção “Assintomático” AIDS 105 400 104 200 103 0 10² 0 6 12 ← 1 a 15 anos → ← 2 a +3 anos → [Semanas] Fonte:Tratado de Medicina Interna CECIL and Col
  • 20. INFLAMAÇÃO CRÔNICA: VISÃO GLOBAL
  • 21. SINAIS E SINTOMAS1° Fase: Síndrome Retroviral Aguda Febre * Outros achados: Cefaléia Ulcerações Mucocutâneas Mal estar Diarréia Náuseas Letargia Vômito Hepatoesplenomegalia Mialgia Candidiase Oral Linfadenopatia FaringiteSintomas agudos podem durar em média 2 a 4 semanas,seguidos de recuperação clínica. Fonte: Tratado de Infectologia 2° Edição. Autor: Ricardo Veronesi and Col.
  • 22. SINAIS E SINTOMAS2° Fase: Infecção Latente Linfadenopatia persistente generalizada.3 Fase: AIDS Infecções Oportunistas Fonte: Tratado de Infectologia 2° Edição. Autor: Ricardo Veronesi and col.
  • 23. QUADRO CLÍNICOFase sintomática
  • 24. DIAGNÓSTICO O exame deve ser confidencial, possuir consentimento do paciente e ter aconselhamento pré e pós-teste. É sempre importante relatar no prontuário o CONSENTIMENTO do paciente.O Ministério da Saúde recomenda que o teste seja realizado 60 dias após a possível infecção.
  • 25. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito pela sorologia - o teste anti-HIV. A maioria dos indivíduos recém-infectados apresenta positividade sorológica anti-HIV após 6-12 semanas do contágio e quase todos (95% dos casos) após 6 meses. ELISA 4G a janela imunológica é de 22 dias, 16 dias quando é usado o teste de antígeno p 24 e de 12 dias quando usado o RNA viral.
  • 26. ELISA (ANTI-HIV)Detecta a presença de anticorpo em um sorocom o auxílio de uma reação enzimática.Deve ser repetido em caso de resultadoPositivo.
  • 27. WESTERN-BLOTPossui sua alta especificidade (99,7%), éconsiderado exame confirmatório;praticamente não existem falsos-positivos.
  • 28. AVALIAÇÃO INICIALCD4RNA-HIV (Carga viral)Hemograma, bioquímicaFunção renal e hepática, perfil lipídicoRx tóraxColpocitologiaSorologias
  • 29. ARSENAL TERAPÊUTICO •2012: 25 drogas
  • 30. TRATAMENTOMedicações disponíveis  Inibidores de entrada (fusão e quimiocinas)  Inibidores da transcriptase reversa análogos nucleosídeos/nucleotídeos  Inibidores da transcriptase reversa não-análogos nucleosídeos  Inibidores da protease  Inibidores da integrase
  • 31. TRATAMENTOCondição Clínica Numero de Recomendação LinfócitosCD4+/mm³Assintomático NÃO DISPONÍVEL NÃO TRATAR > 500 Recomendar inicio de TARV na coinfeccao HIV-HBV com indicação de tratamento para hepatite Considerar inicio de TARV nas seguintes situações: - Neoplasias não definidoras de aids com indicação de quimioterapia ou radioterapia - Doença cardiovascular estabelecida ou risco cardiovascular elevado < 500 TRATARSintomático INDEPENDENTE TRATAR Fonte: Ministério da Saúde – Consenso Brasileiro – 2013.
  • 32. TRATAMENTO• Gestantes • Independente do CD4  Iniciar TARV• PVH em parceria sorodiscordante • Independente do CD4  Oferecer TARV na perspectiva de redução da transmissibilidade do HIV. A decisão deve ser individualizada, considerando motivação da PVHA
  • 33. TRATAMENTO Esquemas recomendados para terapia inicial ITRNN Preferencial2 ITRN + IP Alternativo
  • 34. TRATAMENTO Esquema antirretroviral em pacientes virgens de tratamento AZT (ou TDF) + 3TC + EFVPreferencial ITRNN AZT (ou TDF) + 3TC + NVPAlternativo IP/r AZT (ou TDF) + 3TC + LPV/r
  • 35. TRATAMENTO Escolha da terapia antirretroviral em situações especiais Condição Recomendação Comentários Clínica A dupla de ITRN/ITRNtHepatite B Essa dupla tem ação contra o HBV preferencial é TDF + 3TC A dupla de ITRN/ITRNt Evitar uso de TDF em razão daNefropatia preferencial é AZT + 3TC nefrotoxicidade Evitar uso de IP/r EFV deve preferencialmenteTuberculose Iniciar TARV entre a 2ª e a 8ª semana após compor o esquema o início do tratamento de TB Esquema preferencial deve serGestação EFV é contraindicado AZT + 3TC + LPV/r
  • 36. Benefícios e Consequências da TARV TARV: CV indetectável Supressão em virgens ou não Grande redução da mortalidade Taxas próximas do normal ↑ comorbidades (coração, fígado) ↑ toxicidade medicamentosa Resistência à múltiplos ARVs Envelhecimento precoce
  • 37. Efeitos da TARV
  • 38. AIDS E PRECONCEITO BRASIL ÁFRICA O Austrália tem leisafricanos estão podem ser Governos minuciosas que A país se defende alegando que os Imigrantes Um dos tipos de discriminação usadas para negando que pessoas com doenças impedir práticas de Soropositivos: mais comuns vividos por prevenção ao vírus HIV,contagiosas entrem no país. Candidatos a imigrantes portadores de HIV ocorre no como aconselhamento,precisam fazer testes de rotina para detectar AIDS, e Dificultam o acesso dos australianos aos serviços trabalho. Seja no processo dede combateusadas e tratamento, a entrada de pessoasas leis sãoexames para impedir pessoas a AIDS. contratação, seja em homossexuais, bissexuais e infectadas. demissões sem justa causa. transexuais. Aumentam os gastos financeiros da nação. 33 países punem estas práticas sexuais. Fonte: Organização Internacional dos Direitos Humanos Fonte: BBC Brasil Imagens: NASA
  • 39. PREVENÇÃOUso de preservativosUso de agulhas e seringas descartáveisEsterilização adequadas de materiais pérfuro-cortantesTransfusão de hemoderivados provenientes de hemocentrosUso de AZT na profilaxia para a gestante durante o partoUso de AZT no recém nascido expostoEPI para profissionais da saúde