sábado, 19 de maio de 2012

Evaldo Amorim Você LGBT ainda vota nesta mulher? Fotos do mural O silêncio vergonhoso da Presidente Dilma Rousseff O silêncio vergonhoso da Presidente Dilma Rousseff, em relação ao Dia Internacional de Combate a Homofobia, mostra muito bem o quanto o Governo Federal ignora a gravíssima situação dos cidadãos LGBTs do Brasil. Em 2011, foram 272 assassinatos de LGBTs no país, segundo dados coletados pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), já que não há dados oficiais. Em 2012, como era previsível, houve um agravamento desse quadro: apenas nos dois primeiros meses do ano, foram 80 homicídios no Brasil. No Dia das Mulheres, Dilma fez pronunciamento na TV; no Dia da Consciência Negra, a Ministra da Igualdade Racial faz pronunciamento na TV; em honra à memória das vítimas da ditadura, houve um pronunciamento emocionado da presidente, no entanto, no Dia Internacional de Combate a Homofobia um silêncio sepulcral. Diante disso tudo, não há como negar que há uma má vontade gigantesca do Governo Dilma em relação aos cidadãos LGBTs. E isso nem é novidade, vale sempre lembrar que, após protestos das bancadas religiosas no Congressso, a presidente Dilma Rousseff determinou, em maio do ano passado, a suspensão do "kit anti-homofobia" que estava sendo elaborado pelo Ministério da Educação, e que seria distribuído nas escolas (aqui). "O governo defende a educação e também a luta contra práticas homofóbicas. No entanto, não vai ser permitido a nenhum órgão do governo fazer propaganda de opções sexuais", afirmou Dilma na época. E é com esse tipo de postura, com essa falta de atenção que vamos afundando ainda mais nesse mar de lama, onde o ódio aos gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros aumenta a cada dia. Jamais podemos esquecer que, na campanha eleitoral, Dilma fez acordos com várias igrejas evangélicas. Na época a então candidata se comprometeu em deixar a cargo do Congresso Nacional assuntos como aborto, união civil entre homossexuais e outros temas controversos. Dilma, que primeiro sofreu preconceito de parte dos políticos fundamentalistas, finalmente se rendeu a eles. De: Silverio Reis

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